A Rede

Crédito da Foto: Miriam Prochnow (2008). Audiência Pública EIA/RIMA da UHE Barra Grande (SC/RS)

A RMA

Intercâmbio e cooperação são palavras chave na Rede de ONGs da Mata Atlântica, que desde sua criação permite vitalidade ao movimento de todos que possuem uma luta em comum. Pode-se citar casos emblemáticos de mobilização pela Mata Atlântica, do papel na criação de inúmeras Unidades de Conservação, articulações por uma legislação efetiva para o bioma, campanhas e denúncias sobre problemas socioambientais e influência em políticas públicas.

Para essa missão, a Rede contou com uma estrutura de gestão e administração do relacionamento com as entidades filiadas. Atualmente, compreende a Assembleia Geral, o Conselho de Coordenação Nacional e o Conselho Fiscal. 

Os 5 primeiros anos

Durante os cinco primeiros anos da RMA, a Secretaria Executiva funcionou na Fundação SOS Mata Atlântica, em São Paulo, sendo transferida para a sede do Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá), entre 1997 e 2001, e de lá para a Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA), de 2001 a 2003. De 1999 até 2009, possuía um escritório em Brasília, que a partir de 2003 também passou a abrigar a Secretaria Executiva.

A Capital Federal foi escolhida como sede do coletivo por permitir que representantes da Coordenação Nacional articulassem e acompanhassem políticas públicas da Mata Atlântica com diferentes setores da sociedade, órgãos públicos e Congresso Nacional.

A Rede oferece suporte operacional às mais diferentes atividades, desde divulgação do cadastro de associados, acervo de documentos e publicações, e articulações para atuação em políticas públicas em benefício do bioma.

As organizações candidatas à filiação na Rede devem possuir mais de um ano de atividade, enquanto as filiadas têm direito a participar e deliberar nas Assembleias Gerais, votar na composição da Coordenação e usufruir das atividades que a RMA cria e mantém.

Veja aqui a Ficha de Filiação à RMA.

Crédito da foto: Miriam Prochnow (2012). Passeata na Rio+20
Crédito da foto: Miriam Prochnow (2004). Manifestação contra UHE Barra Grande.

Missão

Estabelecer ação política coordenada e integrada para a defesa da sociobiodiversidade da Mata Atlântica e dos seus ecossistemas associados.

Objetivos

A defesa, preservação, conservação e recuperação da Mata Atlântica através da promoção do intercâmbio de informações, da mobilização, da ação política coordenada e do apoio mútuo entre as ONGs.

O trabalho incansável da Rede de ONGs da Mata Atlântica foi fundamental no combate aos desmatamentos e à destruição dos remanescentes ainda existentes no bioma. Permitiu a implantação de políticas públicas para sua conservação e restauração, e teve como resultados de destaque: a aprovação da Lei da Mata Atlântica, a criação do Núcleo Mata Atlântica (atualmente extinto) no Ministério do Meio Ambiente, a implantação de programas como o PDA (Programas Demonstrativos do PPG7) e a criação de inúmeras Unidades de Conservação”.

Miriam Prochnow 

Coordenadora da APREMAVI e ex-coordenadora geral da RMA