História
Nossa História
Mais de uma centena de entidades, com características e objetivos variados, que pouco se conheciam, mas já atuavam na defesa da Mata Atlântica, descobriram-se no ano de 1992, durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a Rio-92. Ali, perceberam que tinham uma luta em comum, podendo ter uma atuação mais eficiente e efetiva se estivessem representadas em torno de uma organização coletiva.
Surgia a Rede de Organizações Não Governamentais da Mata Atlântica – RMA, a partir de um debate dentro do Fórum Global da Rio-92, com a participação da SOS Mata Atlântica, Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi), Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), Sociedade Nordestina de Ecologia (SNE) e Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN). A ideia era formar uma grande teia de informação e de relações entre as entidades, pois constatou-se que muitas necessitavam de conhecimento e respaldo político para a eficácia de suas ações locais.
Quinze entidades formaram a Comissão de Criação da RMA, neste primeiro encontro, elaborando o documento que definia seu objetivo: tecer uma rede para a defesa, preservação e recuperação da Mata Atlântica, promovendo o intercâmbio de informações, mobilização e ação política coordenada. Em 1993, já somava-se 30 entidades filiadas, e em 1994, 118 ONGs. Hoje, são em torno de 285 organizações em 17 unidades da federação, incluindo o Distrito Federal.
Após consulta interna, em 1996, as organizações afiliadas à RMA decidiram formalizar juridicamente a Rede e aprovaram seu primeiro estatuto, o qual foi registrado em cartório.
São mais de três décadas de conquistas lideradas pela Rede, possibilitando principalmente soluções que, individualmente, muitas instituições não atingiriam.
Conheça essas conquistas ano a ano e saiba porque a RMA tornou-se um coletivo legítimo e representativo de todo o bioma Mata Atlântica.
Desde sua fundação, em 1992, a Rede de ONGs da Mata Atlântica, teve o principal papel de desenvolver uma ação política coordenada em defesa deste importante e ameaçado patrimônio nacional”.
Renato Cunha, coordenador do Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá)
e ex-coordenador geral da RMA