Histórico e Status

Foto 1 – Crédito da Foto: Clayton Lino (2012). Lagarto Teiú

Foto 2 – Crédito da Foto: André Pessoa (2009). Mata atlântica derrubada para abastecer fornos de carvão

A HISTÓRIA

A história da Mata Atlântica acompanhou a lógica dominante em mais de 500 anos de que o progresso exigia a destruição das matas e a separação da natureza. No rastro do crescimento econômico, ficaram terras desmatadas, rios poluídos, solos empobrecidos e a ocupação desordenada das áreas rurais e urbanas.

Frente aos diferentes ciclos produtivos, do pau-brasil ao consumo de carvão vegetal, do café às pastagens, até as recentes pressões urbanas e industriais, a legislação ambiental avançou em marcos como: o Código Florestal, de 1934 e de 1965, a Política Nacional de Meio Ambiente, de 1981, o capítulo exclusivo de Meio Ambiente da Constituição Federal, de 1988, que reconhece a Mata Atlântica como Patrimônio Nacional, diversas resoluções do Conama, e a própria Lei da Mata Atlântica, de 2006.

O país progrediu em salvaguardar o bioma com leis sólidas e, a partir da década de 1980, ampliou-se cada vez mais a participação da sociedade civil e o conhecimento sobre a importância de conservação da Mata Atlântica.

O STATUS

Mais do que a divulgação da situação da Mata Atlântica em 1990, quando restavam só 8% da floresta, o Atlas dos Remanescentes Florestais da SOS Mata Atlântica contribui para alertar sobre o status do bioma ao mostrar o ritmo do desmatamento. O status da Mata Atlântica na edição do Atlas da Fundação SOS Mata Atlântica de 2021-22, os “12,4% da área mapeada e monitorada pelo Atlas fazem parte dos 24% de cobertura florestal total remanescente observados pelo MapBiomas. Este mapeia remanescentes acima de 0,5 ha e em diferentes estados de conservação, mesmo que degradados ou em regeneração, mas que também têm importante papel para a conservação da biodiversidade e para o futuro do bioma.”

Ainda assim, conservar o que resta e recuperar o que foi perdido são condições para a continuidade da vida e da história da Mata Atlântica.

Frente aos diferentes ciclos produtivos, do pau-brasil ao consumo de carvão vegetal, do café às pastagens, até as recentes pressões urbanas e industriais, a legislação ambiental avançou em marcos como: o Código Florestal, de 1934, de 1965 e o atual de 2012, a Política Nacional de Meio Ambiente, de 1981, o capítulo exclusivo de Meio Ambiente da Constituição Federal, de 1988, que reconhece a Mata Atlântica como Patrimônio Nacional, diversas resoluções do Conama, e a própria Lei da Mata Atlântica, de 2006.

O país progrediu em salvaguardar o bioma com leis sólidas e, a partir da década de 1980, ampliou-se cada vez mais a participação da sociedade civil e o conhecimento sobre a importância de conservação da Mata Atlântica.

Descobrimos que havia um número muito grande de entidades com diferentes características e objetivos operando na Mata Atlântica, em 1992, o que levou à criação da Rede e ao fortalecimento do movimento de uma agenda para o bioma”.

João Paulo Capobianco

Primeiro Coordenador Geral da RMA