Quem Somos
Foto 1 – Crédito da Foto: Miriam Prochnow (2000). Reunião da Coordenação Nacional da RMA
Foto 2 – Crédito da Foto: Acervo RMA (2003). Manifesto pela aprovação do projeto de Lei da Mata Atlântica no Congresso Nacional
A RMA
A história e a atuação da Rede de ONGs da Mata Atlântica – RMA refletem o próprio conceito de rede, em que elos independentes estão interligados e atuam de forma participativa e descentralizada. Sua criação, em 1992, torna-se pioneira num momento em que a facilidade de comunicação não acontecia como hoje e um número muito grande de entidades já operava na Mata Atlântica com objetivos comuns.
De lá para a cá, o objetivo da RMA sempre esteve voltado a defender, preservar, conservar e recuperar o bioma Mata Atlântica. O diferencial está na forma com que promove o intercâmbio de informações entre as entidades, a mobilização, a ação política coordenada e o apoio mútuo entre as ONGs. Por meio de estratégias compartilhadas, a Rede de ONGs da Mata Atlântica se constitui num coletivo com uma agenda nacional, e possui conquistas relacionadas a articular interesses junto aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, formular propostas para aprimorar a legislação, e desenvolver importantes mecanismos de participação social. Acompanhe esses marcos históricos na Linha do Tempo.
A estrutura, em torno de um Assembleia Geral e da Coordenação Nacional– que articulam as atividades entre as entidades e aprovam os programas de ação – tem permitido compromissos como: catalogação das instituições que atuam na defesa da Mata Atlântica, troca de experiências nas diversas áreas de atuação das ONGs, realização de eventos, elaboração de projetos conjuntos, espaço para denúncias e casos emergenciais, posicionamento em relação à legislação ambiental, orientação a ONGs em fase de criação, replicação de modelos de conservação em diferentes regiões, divulgação de pesquisas científicas, integração com outras redes nacionais e internacionais e indicação de aplicação de recursos financeiros de caráter público em áreas chave da conservação e uso sustentável do bioma.
Vozes clamando pela conservação de nossos rios, paisagens, flora e fauna, sempre ecoaram, isoladas, pela Mata Atlântica. Mas o eco somente ganhou força, para ser ouvido – e atendido – em todo o Brasil, quando os ambientalistas se uniram em torno da Rede de ONGs da Mata Atlântica.”
Paulo Pizzi – Presidente do Mater Natura
Instituto de Estudos Ambientais e ex-Coordenador Institucional da RMA