Os primeiros resultados do esforço coletivo das entidades que compõem a Rede de Ongs da Mata Atlântica-RMA, para executar projetos colaborativos, apoiados pela Fundação Hempel em parceria com a SOS Matam Atlântica, visando ampliar e potencializar conhecimentos e fortalecer as organizações na defesa do Bioma, começam aparecer através de dois projetos em execução.
A proposta surgiu em 2023, quanto a RMA promoveu dois encontros presenciais com as entidades que atuam nos Estados sob o domínio da Mata Atlântica. O primeiro encontro reuniu entidades das regiões Sul e Sudeste, no município de Itu-SP, já o encontro da região Nordeste aconteceu em Salvador-BA.
As instituições do Sul e Sudeste escolheram focar nas mudanças climáticas e no mercado de carbono, para somar esforços se juntaram ao Pacto Pela Restauração da Mata Atlântica. A ideia é fortalecer financeiramente as entidades, proprietários de áreas e comunidades, propondo pagamento por serviços ambientais e atuação no mercado de carbono para que, por suas vez, os envolvidos possam financiar a restauração e a conservação do Bioma.
A Ong Iniciativa Verde, proponente do projeto, em articulação com a IMAFLORA e o Pacto Pela Restauração da Mata Atlântica, estão organizando um treinamento com as entidades envolvidas de forma remota e presencial, três módulos em formato remoto e um presencial, dias 01, 08,15 e 22/10. Dias 25, 26 e 27 encontro presencial em Piracicaba na sede do IMAFLORA.
Já o Projeto no Nordeste, batizado de “Rede Mata Atlântica no Nordeste, Resgate, Visibilidade e Cooperação” também objetiva fortalecer as entidades filiadas a RMA estruturando-as para que possam ampliar a proteção ao bioma, mobilizando a sociedade para mudanças climáticas que promovam engajamento das atuais e futuras gerações que possam contribuir na defesa do bioma, fragilizado e ameaçado.
O projeto vai viabilizar análises das fragilidades internos das entidades, tais como, “governança, missão, mobilização e gestão profissional de recursos variados, com ênfase em estratégias de comunicação internas e para fora, com a sociedade, de um modo geral”.
O Instituto Floresta Ativa, foi o escolhido para executar o projeto em parceria com outras setes organizações que validaram a proposta. De acordo com levantamento realizado pelo instituto, foi identificada a necessidade de engajamento e intercambio técnico e institucional na agenda do Pacto pela restauração da Mata Atlântica, assim como aperfeiçoamento na comunicação e oportunidades de realização de trabalho em rede e capacitação técnica e cientifica de lideranças das Ongs.