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Rede de ONGs da Mata Atlântica realiza Assembleia, faz balanço da gestão e define ações de fortalecimento das organizações

Em Assembleia Geral Ordinária realizada na última semana, a Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) reuniu representantes de organizações filiadas para apresentar o balanço das atividades e discutir estratégias de fortalecimento institucional. Durante a abertura, a coordenadora da RMA, Tânia Martins, destacou os avanços dos projetos executados nas diferentes regiões onde o bioma está presente.

Entre os destaques estão: Formação sobre Mercado de Carbono no Sudeste, realizada em parceria com Imaflora, Iniciativa Verde e o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, com apoio da Fundação Hempel e da SOS Mata Atlântica. A atividade buscou qualificar organizações filiadas sobre os desafios e oportunidades no mercado de carbono, um tema estratégico para a conservação do bioma. O projeto “Cuidando da Mata Atlântica” no Sul do país, que reúne entidades como Mater Natura, SPVS, Apremavi e Instituto Mira Serra. A iniciativa fortalece a atuação conjunta em defesa do bioma, ameaçado por pressões ambientais crescentes na região.

A coordenadora destacou ainda um projeto executado na região Nordeste, chamado “Rede Mata Atlântica no Nordeste: Resgate, Visibilidade e Cooperação”. Nesse projeto foi realizado um diagnóstico inédito que identificou 40 organizações atuando na proteção da Mata Atlântica, nem todas ainda filiadas à RMA. O levantamento vai orientar ações de fortalecimento institucional, comunicação e articulação das entidades na região.

Outro ponto central da assembleia foi a apresentação da “Casa da Mata Atlântica” na COP 30, um espaço que reunirá, durante cinco dias, atividades como debates, exposições e rodas de conversa, com o objetivo de ampliar a visibilidade do bioma e influenciar as discussões globais sobre clima e biodiversidade.

Para Renato Cunha, conselheiro da RMA, a COP 30 é uma janela de oportunidade para pressionar os governos pela criação de novas Unidades de Conservação, além de fortalecer políticas públicas de restauração e proteção da Mata Atlântica. “É o momento de fazermos uma pressão positiva, articulada e estratégica para avançar na defesa do bioma”, afirmou.

Ampliação da Rede. 

A Assembleia aprovou a entrada de cinco novas organizações na Rede: Instituto Terra Luz, Instituto Conservação Costeira, Instituto Babitonga, Instituto Argonauta e, de forma condicionada à regularização documental, a Verdejar Ajuda.

Balanço financeiro e fortalecimento institucional

O coordenador institucional, Beto Francine, apresentou o balanço financeiro de 2024, que após um esforço coletivo das organizações componentes da rede, encerrou com saldo positivo, suficiente para manter serviços básicos como internet, tarifas bancárias e contabilidade. Além disso, foi celebrado o acesso a novos recursos, por meio do Fundo Casa Socioambiental, que serão destinados ao fortalecimento institucional e às estratégias de comunicação da RMA.

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