COP-30 e a Mata Atlântica, a inserção do bioma na agenda

A Rede de Ongs da Mata Atlântica-RMA, vai promover no próximo dia 24/10/2024, às 19hs, uma live sobre COP 30 e a Mata Atlântica, com os especialistas que conhecem bem o tema, Rubens Bons e Márcio Astrine, para falarem aos representantes das Organizações filiadas a RMA sobre o evento e como a Mata Atlâtica pode ser inserida no contexto da conferência, que nesta edição vai destacar a necessidade da proteção de toda Amazônia da América do Sul.

O que é COP 30? Quem? Quando? Onde?

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 é, formalmente a 30ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, ou COP-30, e que funciona como instância de decisões para a implementação e aprimoramento do Acordo de Paris.

A COP-30 será realizada entre 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém-PA, sua agenda já vem sendo definida algum tempo e reflete o processo multilateral das COPs anteriores, inclusive da COP-29, em novembro de 2024.

Espaço da Sociedade Civil – Cúpula dos Povos

Paralelamente à Conferência da ONU são realizados centenas de eventos, promovidos por movimentos sociais e organizações da sociedade civil, instituições de pesquisa, órgãos de governos e instituições internacionais, sindicatos de trabalhadores, entidades representativas de povos indígenas e comunidades tradicionais, entre outros. Grupos da sociedade civil brasileira estão engajados, desde 2023, na preparação da Cúpula dos Povos, um grande encontro paralelo e autônomo em relação à COP-30.

COP-30 e a Mata Atlântica, como inserior o bioma na agenda

A Rede de Ongs da Mata Atlântica-RMA, vai promover no próximo dia 24/10/2024, às 19hs, uma live sobre COP 30 e a Mata Atlântica, com os especialistas  no assunto, Rubens Bons e Márcio Astrine, para falarem aos representantes das Organizações filiadas a RMA sobre o evento e como a Mata Atlâtica pode ser inserida no contexto da conferência que nesta edição vai destacar a necessidade de salvar a Amazônia.

O que é COP 30? Quem? Quando? Onde?

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 é, formalmente a 30ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, ou COP-30, e que funciona como instância de decisões para a implementação e aprimoramento do Acordo de Paris.

A COP-30 será realizada entre 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará, e sua agenda é definida ao longo do tempo e reflete o processo multilateral das COPs anteriores, inclusive da COP-29, em novembro de 2024.

Espaço da Sociedade Civil – Cúpula dos Povos

Paralelamente à Conferência da ONU são realizados centenas de eventos, promovidos por movimentos sociais e organizações da sociedade civil, instituições de pesquisa, órgãos de governos e instituições internacionais, sindicatos de trabalhadores, entidades representativas de povos indígenas e comunidades tradicionais, entre outros. Grupos da sociedade civil brasileira estão engajados, desde 2023, na preparação da Cúpula dos Povos, um grande encontro paralelo e autônomo em relação à COP-30.

E o que a COP 30 tem a ver com a Mata Atlântica?

Vamos conversar sobre este Tema: A COP 30 e a Mata Atlântica, na quinta-feira, dia 24/10/24, às 19 horas via Google-Meet (o link será enviado um dia antes), com a presença de dois renomados especialistas: Rubens Harry Born-Fundação Esquel Brasil/FBOMS e Márcio Astrini-Observatório do Clima.

O que é COP 30? Quem? Quando? Onde?

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 é, formalmente a 30ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, ou COP-30, e que funciona como instância de decisões para a implementação e aprimoramento do Acordo de Paris.

A COP-30 será realizada entre 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará, e sua agenda é definida ao longo do tempo e reflete o processo multilateral das COPs anteriores, inclusive da COP-29, em novembro de 2024.

Espaço da Sociedade Civil – Cúpula dos Povos

Paralelamente à Conferência da ONU são realizados centenas de eventos, promovidos por movimentos sociais e organizações da sociedade civil, instituições de pesquisa, órgãos de governos e instituições internacionais, sindicatos de trabalhadores, entidades representativas de povos indígenas e comunidades tradicionais, entre outros. Grupos da sociedade civil brasileira estão engajados, desde 2023, na preparação da Cúpula dos Povos, um grande encontro paralelo e autônomo em relação à COP-30.

E o que a COP 30 tem a ver com a Mata Atlântica?

Vamos conversar sobre este Tema: A COP 30 e a Mata Atlântica, na quinta-feira, dia 24/10/24, às 19 horas via Google-Meet (o link será enviado um dia antes), com a presença de dois renomados especialistas: Rubens Harry Born-Fundação Esquel Brasil/FBOMS e Márcio Astrini-Observatório do Clima.

COP-30 e a Mata Atlântica, como inserir o bioma na discussão

A Rede de Ongs da Mata Atlântica-RMA, vai promover no próximo dia 24/10/2024, às 19hs, uma live sobre COP 30 e a Mata Atlântica, com os especialistas no assunto, Rubens Bons e Márcio Astrine, para falarem aos representantes das Organizações filiadas a RMA sobre o evento e como a Mata Atlâtica pode ser inserida no contexto da conferência que nesta edição vai destacar a necessidade de salvar a Amazônia.
O que é COP 30? Quem? Quando? Onde?
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 é, formalmente a 30ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, ou COP-30, e que funciona como instância de decisões para a implementação e aprimoramento do Acordo de Paris.
A COP-30 será realizada entre 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará, e sua agenda é definida ao longo do tempo e reflete o processo multilateral das COPs anteriores, inclusive da COP-29, em novembro de 2024.
Espaço da Sociedade Civil – Cúpula dos Povos
Paralelamente à Conferência da ONU são realizados centenas de eventos, promovidos por movimentos sociais e organizações da sociedade civil, instituições de pesquisa, órgãos de governos e instituições internacionais, sindicatos de trabalhadores, entidades representativas de povos indígenas e comunidades tradicionais, entre outros. Grupos da sociedade civil brasileira estão engajados, desde 2023, na preparação da Cúpula dos Povos, um grande encontro paralelo e autônomo em relação à COP-30.

COP-30 e a Mata Atlântica, como favorecer o bioma

A Rede de Ongs da Mata Atlântica-RMA, promove no próximo dia 24/10/2024, às  19hs, uma live sobre COP 30 e a Mata Atlântica, com os especialistas no assunto, Rubens Born e Márcio Astrini, que vão expor sobre o evento que vai reunir líderes de dezenas de países do mundo, para deliberar sobre o avanço dos impactos provocados pelas mudanças climáticas e a necessidade de  se proteger a biodiversidade do planeta.

O que é COP 30? Quem? Quando? Onde?

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 é, formalmente a 30ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, ou COP-30, e que funciona como instância de decisões para a implementação e aprimoramento do Acordo de Paris.

A COP-30 será realizada entre 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará, e sua agenda é definida ao longo do tempo e reflete o processo multilateral das COPs anteriores, inclusive da COP-29, em novembro de 2024.

Espaço da Sociedade Civil – Cúpula dos Povos

Paralelamente à Conferência da ONU são realizados centenas de eventos, promovidos por movimentos sociais e organizações da sociedade civil, instituições de pesquisa, órgãos de governos e instituições internacionais, sindicatos de trabalhadores, entidades representativas de povos indígenas e comunidades tradicionais, entre outros. Grupos da sociedade civil brasileira estão engajados, desde 2023, na preparação da Cúpula dos Povos, um grande encontro paralelo e autônomo em relação à COP-30.

E o que a COP 30 tem a ver com a Mata Atlântica?

Vamos conversar sobre este Tema: A COP 30 e a Mata Atlântica, na quinta-feira

Dia 24/10/24, às 19 horas via Google-Meet (o link será enviado um dia antes)

Com a presença de dois renomados especialistas: Rubens Harry Born-Fundação Esquel Brasil/FBOMS e Márcio Astrini-Observatório do Clima.

Imagem Enzo Coletti

Cobertura florestal e tipo de ambiente moldam diversidade funcional de aves insetívoras na Mata Atlântica

 

Emilio Sant’Anna | Agência FAPESP

Áreas mais desmatadas têm menos espécies, que são mais similares entre si e exercem as mesmas funções ecológicas, mostra estudo conduzido por pesquisadores da UFSCar e da Unesp. Segundo os autores, tal fenômeno compromete a resiliência do ecossistema

 Cinco séculos de exploração econômica e desmatamento deixaram marcas profundas na Mata Atlântica. Um estudo publicado na revista Environmental Conservation aponta uma delas ao mostrar que a cobertura florestal e o tipo de ambiente são responsáveis por moldar a diversidade funcional das aves insetívoras no bioma. A pesquisa revela que a fragmentação da floresta pode levar à perda de espécies que desempenham funções ecológicas específicas, como o controle de pragas, e destaca a importância de manter a conectividade entre os fragmentos florestais para preservar a biodiversidade e as funções ecológicas essenciais.

O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), com apoio da FAPESP (projetos 13/50421-220/01779-521/08534-021/10195-0 e 22/10760-1). A área pesquisada foi o corredor ecológico da região Cantareira-Mantiqueira, no sudeste da Mata Atlântica. Ela cobre aproximadamente 700 mil hectares e conecta o Parque Estadual da Cantareira ao Parque Estadual da Serra da Mantiqueira. A região é formada por diversos mosaicos paisagísticos, com variações de perda florestal e diferentes usos da terra.

A maioria dos remanescentes florestais tem menos de 100 hectares, é isolada e formada por florestas secundárias em estágios de iniciais a médios de sucessão. Essas áreas são cercadas por diferentes formas de uso da terra, incluindo pastagens, agricultura em pequena escala, silvicultura, florestas em regeneração e áreas urbanas.

Os resultados mostraram que áreas com maior cobertura florestal abrigam mais espécies com diferentes funções ecológicas. Áreas com menor cobertura florestal têm diversidade funcional reduzida, comprometendo a resiliência do ecossistema e a oferta de serviços ecológicos essenciais.

“Isso é particularmente importante nas nossas áreas de estudo, muitas vezes compostas por matas secundárias. Ou seja, essas regiões abrigam hoje apenas uma fração das espécies que possuíam originalmente, devido à degradação que o ambiente sofreu”, afirma o biólogo Enzo Coletti Manzoli, que conduziu o trabalho durante seu mestrado, realizado na UFSCar sob a orientação de Augusto João Piratelli, professor do Departamento de Ciências Ambientais.

Espécies sensíveis

A Mata Atlântica cobre aproximadamente 15% do território brasileiro e está presente em 17 Estados. Nessas áreas vivem mais de 70% da população brasileira, responsáveis por 80% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Hoje, restam cerca de 12% de sua cobertura original, de acordo com dados da Fundação SOS Mata Atlântica.

Além da cobertura florestal, o tipo de ambiente desempenha um papel crucial. Florestas secundárias e áreas regeneradas, apesar de não serem equivalentes às florestas primárias em termos de biodiversidade, ainda proporcionam hábitats importantes para espécies de aves insetívoras. No entanto, porções altamente urbanizadas ou convertidas para agricultura intensiva mostraram uma drástica redução na diversidade funcional dessas aves.

“O desflorestamento e a fragmentação têm sido os principais fatores de impacto sobre as espécies de aves nas últimas décadas. Em nossa pesquisa, percebemos como esses ambientes impactados podem conter menos nichos disponíveis para que as espécies de aves ocupem. Consequentemente, o comportamento das comunidades é afetado, podendo levar a uma lacuna na dinâmica de compensação entre as espécies”, explica Manzoli.

Uma das descobertas mais preocupantes foi a constatação de que a fragmentação da floresta pode levar à perda de espécies que desempenham funções ecológicas específicas, como o controle de pragas. Isso ocorre porque espécies com características funcionais únicas são frequentemente as mais sensíveis à perda de hábitat e a mudanças ambientais. “Isso significa que as aves especialistas e suas funções ecossistêmicas podem estar sendo excluídas desses ambientes, pois já existem espécies generalistas ocupando os nichos dos quais essas aves precisam para ocorrer nessas matas em regeneração”, diz Manzoli.

O resultado dessa perda de diversidade funcional não se limita apenas à própria mata degradada. Áreas ocupadas por plantações, onde originalmente havia floresta, podem também ser afetadas pela menor presença de aves insetívoras. Ou seja, a atividade econômica responsável pela derrubada da Mata Atlântica sofre com os problemas que causou ao bioma.

Piratelli ressalta ainda que as áreas de pastagens representam uma pequena parcela da avifauna original, enquanto ambientes como os brejos abrigam algumas espécies não encontradas nas áreas mais florestais. “A fragmentação e a degradação dos hábitats podem levar a extinções locais e à perda de funções ecológicas. Isso é preocupante tanto para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica quanto para a produção agrícola”, diz o orientador da pesquisa.

Os pesquisadores utilizaram uma combinação de métodos de campo, incluindo observações e gravações de sons das aves, para catalogar as espécies presentes em diferentes áreas de estudo. Para avaliar a relação entre a cobertura florestal, o tipo de ambiente e a diversidade funcional das aves, foram aplicadas técnicas de análise estatística avançada.

A pesquisa destaca a necessidade de integrar a conservação da biodiversidade com práticas de uso sustentável da terra. Em áreas onde a agricultura e a urbanização são inevitáveis, medidas como a criação de áreas protegidas, o manejo sustentável de florestas secundárias e a implementação de práticas agrícolas favoráveis à biodiversidade podem mitigar os impactos negativos sobre a diversidade funcional das aves.

“O poder de predição dos índices de diversidade funcional pode ser bastante útil para apoiar a tomada de decisão em projetos de uso da terra. Podemos ter ambientes cuja diversidade seja baixa, mas que funcionalmente as aves ali presentes sejam muito diferentes em características entre si e que, por isso, elas forneçam serviços ecossistêmicos mais variados”, explica Manzoli.

Os autores do estudo também destacam a importância de políticas de conservação que promovam a restauração e a conectividade dos fragmentos florestais e a importância de considerar a diversidade funcional nas decisões do uso da terra. “Os próximos passos são verificar como os serviços ecossistêmicos são afetados e quantificar em modelos ecológicos o quanto disso se reflete economicamente”, diz Manzoli. “No meu doutorado testaremos os impactos nas funções ecológicas juntamente com o impacto nos índices de diversidade funcional. Estou ansioso para ver os novos resultados.”

https://agencia.fapesp.br/cobertura-florestal-e-tipo-de-ambiente-moldam-diversidade-funcional-de-aves-insetivoras-na-mata-atlantica/