Formação sobre Mercado de Carbono movimenta filiadas da RMA
Por Tânia Martins
Um pool de organizações que fazem parte da Rede de Ongs da Mata Atlântica-RMA, da região Sudeste brasileira participou de 25 a 26 de novembro de 2024, do inicio da Formação Sobre Mercado de Carbono, organizado pela pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola- IMAFLORA, ONG Iniciativa Verde, Pacto pela Restauração da Mata Atlântica com patrocínio da Fundação Hempel e apoio da SOS Mata Atlântica, Apremavi, Atlas Florestal, Organização de Conservação da Terra-OCT, entre outras. A formação só termina em 12 de dezembro, sempre na modalidade presencial e online, as aulas presenciais ocorrem na sede do IMAFLORA.
A iniciativa tem por objetivo estimular as organizações da sociedade civil ligadas a RMA a desenvolverem projetos que possam reduzir as emissões de gás carbono na atmosfera. Durante a formação, será vistos os conceitos sobre projetos de carbono em restauração, mercado de carbono, compartilhamento de aprendizados a partir das experiências das organizações que têm trabalhado em projetos de restauração na Mata Atlântica, entre outros.
Os conteúdos dos módulos apresentados eles terão a oportunidade de conhecer tudo sobre o carbono, seus créditos e o mercado em seu entorno, as demandas e qualidades, modelos, o projeto de lei para o mercado regulado de carbono que está em tramitação no Senado e a governança proposta pelo Pacto para o mercado de carbono na Mata Atlântica. Entra ainda na programação da formação, temas como serviços ecossistêmicos, compromissos climáticos, criação do mercado de carbono e seu funcionamento, mercado regulado, proposta de legislação do carbono, mercado voluntário, oferta, projetos de carbono certificados e governança global.
As discursões se ampliam para conhecimentos sobre a legislação ambiental e do que já existe no país em relação às certificações, as etapas do processo de certificação, requisitos e etapas do processo de certificação, linha de base e custos de certificação, além de entender a dinâmica do preço do ativo carbono no mercado voluntário e o como fazer o preço do carbono chegar ao custo da restauração ou encaixar o custo da restauração no valor do carbono.
Por fim será apresentada implementação de projetos de carbono a partir dos casos de sucesso e dos seus desafios. “Discutiremos como trazer os proprietários para os projetos, a oferta de valor, questões como documentação, contratos, imposto, comunicação e gestão dos projetos no longo prazo”, disse Roberto Rezende, responsável pelo projeto de formação.
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