Tag Archive: Publicação

  1. Publicação mergulha na produção científica existente para entender importância das florestas e o Código Florestal

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    O Instituto Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) lança a publicação “Código florestal: por um debate pautado em ciência”, de Nurit Bensusan e André Lima.

    As recentes mudanças no Código Florestal, a partir da aprovação da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, levantaram o debate sobre as bases científicas de seus dispositivos, principalmente em relação à extensão de áreas a serem mantidas ou recuperadas com cobertura vegetal natural.

    A publicação busca mostrar, a partir da análise de dezenas de estudos científicos disponíveis, que apesar de haver lacunas de conhecimento, as pesquisas e dados já acumulados sobre o assunto trazem fundamentos que permitem tirar importantes conclusões sobre temas como Áreas de Preservação Permanente (APPs),Reservas Legais e outros assuntos relacionados à importância das florestas e de seus serviços ambientais, e que podem fornecer referência para análise do impacto e consequências do Código Florestal brasileiro.

    O livro está disponível para download gratuito, no site do Ipam.

    REFERÊNCIA:
    LIMA A.; BENSUSAN N.; Russ L.: Código Florestal: Por um debate pautado em ciência. Brasília, Dez 2014.

  2. Publicação aponta Diretrizes para a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais

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    A publicação Diretrizes para a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, assinada pelo WWF-Brasil, Fundação SOS Mata Atlântica e parceiros, será enviada ao governo federal, parlamento e especialistas. Conheça o documento.

    Com informações do WWF-BrasilAlguns estados e municípios brasileiros já entenderam que remunerar aqueles que ajudam a conservar a água, proteger as florestas e cuidar dos habitats naturais pode dar bons resultados e beneficiar a todos, indistintamente. O Pagamento por Serviços Ambientais, ou PSA, como é conhecida essa estratégia usada em vários países precisa agora ganhar escala nacional. A ideia é ter no país uma política pública que agregue e amplie esse tipo de experiência em todo o território nacional.

    Esta é intenção de um grupo de organizações que acaba de fazer uma análise sobre as iniciativas que tratam do tema no Congresso Nacional. O objetivo é recomendar ações para que o país possa enfrentar nacionalmente a acelerada perda de recursos naturais e suas desastrosas consequências –que têm na crise de água de São Paulo apenas a ponta do iceberg.

    O resultado é a publicação Diretrizes para a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, assinada pelo WWF-Brasil e parceiros, incluindo a Fundação SOS Mata Atlântica. O documento foi apresentado nesta sexta-feira (14), em Brasília, durante o seminário Incentivos Econômicos para implementação do Código Florestal, do Observatório do Código Florestal e será enviado ao governo federal, parlamento e especialistas.

    A análise centrou-se no projeto de lei (PL) 792/2007, que tramita lentamente, há sete anos, pelos corredores da Câmara dos Deputados. “O projeto tem muitos aspectos positivos, mas ainda precisa de ajustes para garantir unidade a uma estratégia nacional de PSA que seja capaz de catalisar, ampliar e dar agilidade a esse processo na prática”, considera Jean François Timmers, superintendente de Políticas Públicas do WWF-Brasil.

    Segundo ele, diversas experiências brasileiras já apontam um caminho promissor para inspirar uma política nacional que trate do assunto. Entre as iniciativas, ele destaca o Sistema Estadual de Incentivo a Serviços Ambientais (SISA), que inclui o regime de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) do estado do Acre. Conhecido como Incentivos por Serviços Ambientais Associados com Carbono, ou ISA Carbono, o programa, que tem a parceria do WWF-Brasil, é pioneiro em políticas públicas de REDD e considerado um modelo internacional.

    O programa Produtor de Água, da Agência Nacional de Águas (ANA) trabalha com oito projetos em diversos estados brasileiros para proteger e restaurar a vegetação no entorno de nascentes e mananciais e garantir a manutenção da disponibilidade de e da qualidade da água. Há outras iniciativas esparsas pelo país.

    Recomendações – Além de contribuir para a discussão dos marcos legais em tramitação no Congresso Nacional, as recomendações propostas na publicação têm como objetivo antecipar os meios necessários para a implantação da Política no país e contribuir para a formulação e execução de iniciativas regionais, sejam elas estaduais, municipais, públicas ou privadas.

    Organizadas em quatro temas – Governança, Modalidades, Financiamento e Acesso a Benefícios e Salvaguardas Socioambientais –, as recomendações vieram de diversas instituições, envolvendo a sociedade civil e o setor privado.

    Um dos pontos importantes identificados pela iniciativa é a falta de clareza sobre a fonte dos recursos que irão financiar o estabelecimento dos esquemas de PSA. “É preciso evitar sobreposições e complementar ações produtivas e de conservação financiadas por outros instrumentos econômicos ambientais existentes”, afirma Timmers.

     

     

     

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